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IPC volta atrás e atletas da Rússia e da Belarus estão fora dos Jogos Paralímpicos de Pequim

Início: 03/03/2022 10:44 | Fim: 04/03/2022 16:44
Decisão foi anunciada nesta quinta-feira pelo Comitê Paralímpico Internacional após protestos e ameça de boicote Atletas russos e da Belarus não poderão competir nos Jogos Paralímpicos de Inverno, em Pequim, segundo informou o Comitê Paralímpico Internacional (IPC), nesta quinta-feira. O comitê mudou sua decisão após anunciar na última quarta-feira que os atletas das duas nações poderiam estar na competição, mas sem bandeira, hino ou inclusão no quadro de medalhas. A Paralimpíada começa nesta sexta-feira, em Pequim (China). Guerra:Rússia deverá ser banida dos Jogos Paralímpicos de Inverno que começam nesta sexta-feira em Pequim A mudança ocorreu após protestos de atletas e de comitês paralímpicos nacionais de vários países. A reportagem do O GLOBO apurou que houve ameaça de boicote. O clima nas Vilas Paralímpicas é ruim e os atletas de ambas as nações terão de sair das instalações. A delegação russa tem 71 membros e a da Belarus, 12. Atletas ucranianos, assim como o Comitê Britânico, por exemplo, pediram que os russos fossem excluídos do evento. Outra nação, a Letônia, ameaçou não jogar contra os atletas neutros no hóquei. A Polônia também reclamou publicamente. Após a nova decisão, O Comitê Paralímpico da Ucrânia agradeceu à comunidade esportiva por se unir a eles. Há 20 atletas paralímpicos da Ucrânia em Pequim. — Uma decisão justa, uma decisão contra um país que iniciou esta guerra — disse o presidente do comitê, Valeriy Sushkevych, em entrevista coletiva. Do asfalto à neve: Conheça Cristian Ribera, esperança do Brasil na Paralimpíada de Inverno A polêmica ganhou manchetes na imprensa mundial, como a canadense e a alemã, as mais severas, e também as redes socias. O presidente do IPC, o brasileiro Andrew Parsons, é o alvo das principais críticas. Segundo Parsons, as nações "provavelmente se retirarão" se as duas equipes não forem banidas, afirmando que não haverá "Jogos viáveis". — Garantir a segurança dos atletas é de suma importância para nós e a situação nas Vilas dos Atletas está aumentando e agora se tornou insustentável — admitiu o presidente do IPC, que acredita que a entidade provavelmente enfrentará consequências legais, mas que está confiante de que a decisão certa foi tomada. No dia anterior, quando havia informado que Rússia e Belarus seriam excluídas apenas como nação e que seus atletas poderiam competir, Parsons chegou a apelar aos atletas: — Agora que essa decisão foi tomada, espero que todos os comitês olímpicos participantes tratem os atletas neutros como fariam com qualquer outro atleta nesses Jogos, não importa o quão difícil isso possa ser. Ao contrário de seus respectivos governos, esses atletas e oficiais paralímpicos não são os agressores, eles estão aqui para competir em um evento esportivo como todos os outros — disse,constrangido, em encontro com a imprensa, na China. Veja imagens:Jogadores brasileiros embarcam em trem após fuga às pressas de hotel em Kiev O Comitê Olímpico Internacional (COI) havia recomendado que atletas de ambos os países fossem banidos das competições esportivas. Mas que se isso não fosse possível, por motivos organizacionais ou legais, que estes não exibam as bandeiras de seus países. Os atletas russos já competem desde a Rio-2016 de forma neutra, sob a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte após o escândalo de doping do país. A nova sanção é uma das várias consequências da intervenção militar russa — que tem apoio da Belarus — na Ucrânia. A Rússia perdeu uma série de grandes eventos esportivos nos últimos dias, incluindo o Grande Prêmio de Fórmula 1, em Sochi, e a final da Champions League, que seria disputada em São Petersburgo. A Fifa excluiu a seleção sa Rússia da Copa do Mundo do Qatar. Dezenas de federações internacionais baniram os atletas de ambos os países de suas competições. Na história: Veja os boicotes no esporte por causa da guerra; atletas russos e da Belarus competirão sem bandeira na Paralimpíada "Após uma reunião especialmente convocada, o Conselho de Administração do IPC decidiu recusar as inscrições de atletas do RPC e do NPC Belarus para os Jogos Paralímpicos de Inverno de Pequim 2022", disse o novo comunicado do IPC, desta quinta-feira. Fifa: Jogadores que estavam na Ucrânia podem assinar com clubes brasileiros? Entenda “Isso significa que os atletas desses respectivos países não poderão mais participar dos Jogos que começam em 4 de março de 2022”. — Nas últimas 12 horas, um enorme número de membros entrou em contato conosco. Disseram que se não reconsiderássemos nossa decisão, poderia haver graves consequências — admitiu Parsons. Desespero:Esposa de Maycon, do Shakhtar Donetsk, faz apelo:'É desesperador ver nossos filhos. Não está tudo bem' Assim como nos Jogos Paralímpicos de Verão, a Rússia é uma das potências paralímpicas ao lado dos Estados Unidos e do Canadá. Na última edição, em PyeongChang, na Coreia, os EUA conquistaram 32 medalhas (sendo 13 de ouro, 15 de prata e oito de bronze). Os russos, que não puderam representar sua bandeira por causa dos escândalos de doping, obtiveram 24 medalhas (oito de ouro, 10 de prata e seis de bronze) e o Canadá, 28 (oito de ouro, quatro de prata e 16 de bronze). A guerra na Ucrânia entrou em seu oitavo dia nesta quarta-feira, em meio à expectativa de conversas por um cessar-fogo entre as autoridades dos países envolvidos. Parsons pediu desculpa aos atletas que ficaram de fora. As maiores estrelas são Ekaterina Rumyantseva, duas vezes medalhista de ouro no esqui nórdico, o campeão paralímpico de esqui alpino Alexey Bugaev (ambos da Rússia) e Yury Holub e Sviatlana Sakhanenka, de Belarus. — No IPC acreditamos firmemente que esporte e política não devem se misturar — disse Parsons. — Vocês são vítimas de seus governos. Lamentamos muito que sejam afetados por decisões que governos tomaram, violando a trégua olímpica. São vítimas das ações de seus governos. Ficou claro que a situação se agravou de forma rápida e nos colocou em uma posição significativa e complicada tão pero do início dos Jogos. Carol Knoploch, com agências 03/03/2022 - 06



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