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Transportadores determinam greve por tempo indeterminado, com bloqueios de estradas e fechamento de fronteiras, por falta de combustível e de dólar!

Publicada em: 11/06/2024 09:30 - Brasil & Mundo

A expansão nacional do transporte pesado determinou, esta segunda-feira em Oruro, a medida extrema na rejeição à falta de resposta do governo nacional às demandas deste setor.

 

Os transportes pesados ​​da Bolívia decidiram, nas últimas horas, entrar em greve por tempo indeterminado, com bloqueios de estradas e encerramento de fronteiras a partir da meia-noite de segunda-feira, 17 de junho. A medida extrema deve-se à escassez de gasóleo e à falta de dólares, entre outras exigências, que não são atendidas pelas autoridades nacionais.

 

“A prorrogação nacional determinou a greve por tempo indeterminado. O Governo não nos ouve e por isso se decidiu radicalizar as medidas”, disse Héctor Mercado, presidente da Câmara Nacional de Transportes, de Oruro, onde ocorreu a reunião dos transportadores.

 

Num breve contacto telefónico com o EL DEBER, o presidente da Associação Internacional dos Transportes Pesados, Marcelo Cruz, destacou que também pedem “a nomeação da presidência das Alfândegas, mais o seu conselho de administração, nos termos da lei, como bem como impostos.

 

Os caminhoneiros decidiram entrar em greve por tempo indeterminado depois de na semana passada (3 e 4 de junho) terem completado uma greve de 48 horas com o bloqueio de algumas estradas exigindo que o próprio presidente Luis Arce os convocasse para uma reunião para atender às suas ordens.

 

O Ministro das Obras Públicas, Edgar Montaño, que tentou travar esta medida de pressão através de acordos com outros setores, garantiu que o Presidente Arce receberá os transportadores até 18 de junho.

 

Embora Montaño, tal como o ministro do Governo, Eduardo Del Castillo, também se tenha dedicado a desqualificar o protesto dos transportes pesados ​​numa série de contactos com jornalistas.

 

Até Del Castillo, na época, chamou de “absurda” a medida extrema dos caminhoneiros porque disse que eles pedem combustível bloqueando estradas por onde o combustível é transportado.

 

Enquanto isso, nesta segunda-feira, enquanto se realizava a ampliação em Oruro, a Central Única de Caminhoneiros de El Alto também protestou, entre outros pedidos, exigindo combustível.

 

Os caminhoneiros de El Alto bloquearam pelo menos três pontos na referida cidade e o terminal rodoviário suspendeu momentaneamente a saída de veículos.​

 

EL DEBER.

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